domingo, 11 de abril de 2010

Crítica - Dracula

Nome: Dracula
Autor: Bram Stoker
Editora: Penguin Classics
Páginas: 402
PPV: 10,85 €

Sinopse: "Count Dracula's castle is a hellish world where night is day, pleasure is pain and the blood of the innocent is prized above all. Young Jonathan Harker approaches the gloomy gates with no idea of what he is about to face...
And back in England eerie incidents are unfolding as strange puncture marks appear on a young woman's neck... Can Harker's fiancée be saved? And where is the evil Dracula?"


Tal como já tinha referido no outro post, ler este livro em inglês foi um desafio enorme. Cheio de linguagem erudita e de muitas palavras que eu nem sequer sabia que existiam, a leitura tornou-se muito mais lenta. No entanto, não foi desanimador. O livro é escrito a partir de diários de várias personagens e de recortes de jornais, tornando-se diferente de todos os outros livros que eu já li.

O livro começa imediatamente com muita acção, o que me deixou muito curiosa. De seguida, vários acontecimentos estranhos se sucedem e, só mais lá para a frente, é que percebi o porquê. No entanto, lá mais para o fim, o livro começa a tornar-se um bocado repetitivo e entediante. Reparei no facto de eles se referirem imenso a Deus e, ao longo do livro, estão sempre a dizer «Que o nosso destino esteja nas mãos de Deus.» Ora, quem lê isto já tem uma pequena ideia que o bem vai triunfar sobre o mal. Por isso, o final do livro acaba por não ser uma grande surpresa.

Para além de não ter sido uma grande surpresa, estava à espera que o final também fosse melhor. Depois de toda aquela aventura até ao Castelo do Drácula, pareceu-me que o final foi demasiado pobre e fácil, apesar de ter morrido uma personagem.

Tendo em conta que este livro foi escrito quando ainda os vampiros não estavam na moda, dou algum crédito a Bram Stoker por todos os elementos misteriosos à volta da história.

Personagens favoritas: Jonathan Harker, Mina Harker, Van Helsing, Lucy, John Seward.

Nota: 7/10 - Bom

Sara
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Hoje é o último dia para participares no passatempo «A Guerra dos Tronos» aqui no blog. Não percas esta oportunidade. Tens até à meia-noite!

4 comentários:

Guerreiro disse...

Olá, Sara!
Li este livro (em versão traduzida), já há alguns anos, e lembro-me de ter gostado bastante. A melhor parte do livro que achei foi a primeira parte, ou seja, os primeiros capitulos. O resto já achava repetitivo...
Parabéns por teres lido em versão original. É a mais dificil! :)
Bom fim-de-semana e boas leituras!

Tatiana Moreira disse...

Bem, esta é uma obra que tenho mesmo que ler... nem que seja para tirar as minhas teimas xD

bem, deve mesmo ter sido um grande desafio ler o livro em inglÊs! não sei se me aventuraria a ler esse em especial :S tenho a impressão de que iria desistir por causa das possíves expressões mais "rebuscadas" da lingua inglesa :P

Pereira disse...

Achei piada dizeres que "os vampiros não estavam na moda, dou algum crédito a Bram Stoker " =D

O Bram Stoker não foi o primeiro a abordar o vampirismo na literatura dessa forma ( o primeiro deve ter sido outro irlandês,o Le Fanu, ou então não ), mas foi o mais influente. É pena que o tema tenha sido tão mal aproveitado nos séculos seguintes.

Em relação ao livro, tive-o como leitura recomendada numa cadeira da faculdade e gostei =]

Ângela disse...

Olá!

Venho deixar aqui um sugestão de uma "versão moderna" do Drácula pela autora Meg Cabot - Insaciável é o nome da publicação (um livro com bastante humor)

>http://www.bertrand.pt/catalogo/detalhes_produto.php?id=277398

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