Estive a olhar para a minha estante, e a minha escolha, embora provisioriamente, recaiu e mantém-se até agora em "Sputnik, meu amor", de Haruki Murakami, que adquiri com a revista Sábado em Outubro (ou Novembro). Deste prestigiado escritor ainda nada li, e sendo este o único livro que tenho dele, resolvi provar a sua literatura. Deixo-vos com a sinopse do livro referido.
Na primavera dos seus vinte e dois anos, Sumire apaixonou-se pela primeira vez na vida. Foi um amor intenso como um tornado abatendo-se sobre uma vasta planície -, capaz de arrasar tudo à sua passagem, atirando com todas as coisas ao ar no seu turbilhão, fazendo-as em pequenos pedaços, esmagando-as por completo. Com uma violência que nem por um momento dava sinal de abrandar, o tornado soprou através dos oceanos, arrasando sem misericórdia o templo de Angkor Vat, reduzindo a cinzas a selva indiana, tigres e tudo, para depois em pleno deserto pérsico, dar lugar a uma tempestade capaz de sepultar sobre um mar de areia toda uma exótica cidade fortificada. Em suma, um amor de proporções verdadeiramente monumentais. A pessoa por quem Sumire se apaixonou, além de ser casada, tinha mais dezasseis anos do que ela. E, devo acrescentar, era uma mulher. Foi a partir daqui que tudo começou, e foi a partir daqui que (quase) tudo acabou.
Boas leituras!
Tiago
Sem comentários:
Enviar um comentário