sábado, 4 de julho de 2009

A Sombra do Vento - Crítica

Um livro dentro de outro livro: é assim que podemos começar uma crítica acerca da Sombra do Vento, do internacionalmente conhecido através desta obra Carlos Ruiz Zafón. Esta história conta-nos a vida de um rapaz que descobre um livro do qual existem limitadíssimos exemplares em todo o mundo. Ele lê esse livro numa noite, e passa a ser o seu preferido. Curioso, deseja começar uma busca acerca do autor, Julián Carax. Rapidamente se apercebe que a vida de tal homem está envolta em grande mistério, e que pouco ou nada se sabe acerca dele. É aqui que tudo começa.

Esse tal livro que Daniel (o nome do protagonista, o tal rapaz de que já falei) leu numa noite chama-se, coincidência ou não, A Sombra do Vento. E partir do momento que o rapaz começa a investigar a vida do autor, a sua vida muda para sempre… inexplicadamente, começamos a ver que Julián Carax e o próprio Daniel têm uma existência paralela, demasiado em comum.

Este livro não é fácil nem difícil de se ler. Por um lado, o mistério é demasiado prolongado, e mentiras confundem-se com verdades, e, a certa altura, dei comigo perdido entre a investigação. No entanto, o resultado final é inteligente, e as relações entre as personagens estabelecem-se de forma assustadora! Outro ponto positivo está exactamente nas personagens: algumas eram tão reais, e tão apaixonantes de se ler! Destaco sem qualquer dúvida Fermín Romero de Torres, que tanto me fez rir com os seus modos.

Barcelona é retratada como dificilmente uma cidade é espelhada num livro. As ruas, os cenários, a afeição que as personagens sentem. O autor consegue moldar os cenários de acordo com a emoção das personagens. Um mistério literário, acerca de um livro dentro de um livro, de uma Sombra do Vento dentro de outra Sombra do vento, num cenário onde personagens e factos se movem sobre a sombra do vento.

Páginas: 507

Personagem Preferida: Fermín Romero de Torres, porque é a personagem mais real que vejo no livro, embora todas estivesse muito bem retratadas; Penélope, pela beleza que transmitiu apenas através das palavras do autor; e Julián Carax, porque… porque gostei da sua vida, e me cativou desde o início.

Nota: 8/10 – Muito Bom


Tiago

8 comentários:

fairybondage disse...

Também já o li e ainda por cima tive a benesse de o ler enquanto estava em Barcelona, que diga-se é ainda melhor!lol
Este entrou logo para a estante de livros favoritos e a reler!!!

Mil beijinhos

Tita disse...

O livro é mt bom =D
Gostei bastante de o ler, e no fim não tive palavras para o descrever!

Viajante disse...

Há imenso tempo que quero ler este livro!!..
Só falta mesmo é comprar xD

Mas tenho grandes expectativas!! =)

Jacqueline' disse...

Acabei de o ler e gostei bastante! Concordo com o que disseste, a vida do escritor cativou-me desde o início...

Jacqueline' disse...

Tiago, não percebo porque dizes que não foi um dos livros mais fáceis de ler... Tem a ver com a investigação ou a escrita do autor?
(Fiz a mesma pergunta no meu blog, mas de qualquer maneira, deixo-ta aqui.)

Anónimo disse...

Com certeza esse livro nos cativo desde o principio , é um livro que não da para parar de ler antes de acabar, sabe foi um livro que diga-se de passagem será inesquecível!

automatissun disse...

Já o comprei há algum tempo e continua na minha pilha de livros para ler, mas a crítica é certamente motivadora. ;)

Anónimo disse...

Para dizer que um livro é ótimo basta apenas uma palavra "perfeito"

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