sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Avatar - Crítica

Título: Avatar
Autor: Frederico Duarte
Editora: Metaphora
Páginas: 467

Sinopse: "No lugar onde vida e morte se fundem; onde a Terra deixou raízes e granjeou sementes; onde a magia dita a realidade; onde a matéria se prolonga no plano espiritual; onde o equilíbrio nasce da instabilidade dos quatro elementos da Natureza; onde criaturas fabulosas, espécies híbridas e seres humanos se digladiam pelo domínio supremo; onde um Avatar fará a diferença... O universo conhecerá o seu fatal destino.
A realidade sob o grilhão da fantasia!"


O facto de parte da acção deste livro se passar em Lisboa, ao início deixou-me um bocado de pé atrás. Estou tão habituada a tentar imaginar locais aonde nunca fui que não estava à espera de me encontrar num ambiente tão familiar. Mas, rapidamente, esse sentimento foi embora. Fui transportada para um mundo completamente diferente que, apesar de previsível em certas alturas, me encheu desde a primeira à última página.

Encontrei-me perante um livro cheio de acção; a cada página que passava, sentia que tudo se desenrolava à minha volta. Cores, velocidade, cheiros, movimentos... Apesar de, a cada capítulo, haver uma batalha - pelo menos é assim até, mais ou menos, metade do livro - isso não me deixou aborrecida. Transportada para aquela adrenalina, li o livro com uma rapidez estonteante, à mesma velocidade que os acontecimentos se desenrolavam.

Para além de Frederico Duarte me ter sugado para este mundo paralelo, também conseguiu criar um leque de personagens fantásticas, sólidas. Criei laços com quase todas, tendo cada uma a sua particularidade ou a sua raça diferente. Sabendo que a maior parte das personagens são inspiradas em pessoas que fazem parte do autor, fiquei com uma certa curiosidade em conhecê-las na vida real.

Senti que as cenas de batalha estavam muito bem descritas, ao contrário dos cenários por onde a heroína do livro ia passando. Sinto que não fiquei a conhecer Nova como deve de ser, que Frederico podia tê-lo descrito muito mais. No entanto, o autor tem uma escrita leve e fácil de entender. E sente-se uma certa evolução ao longo do livro, especialmente nas falas entre as personagens.

Apesar de previsível em certos aspectos, achei o livro muito bom. E é por isso que lhe vou dar um oito.

Personagens favoritas: Hanna, Fred, Thelma, Raptor.

Nota: 8 - Muito Bom

Sara

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